"...Porque metade de mim é partida mas outra metade é saudade. Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo. Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão. Porque metade de mim é a lembrança do que eu fui, a outra metade eu não sei ... Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço. Porque metade de mim é platéia e a outra metade, a canção. Porque metade de mim é amor e a outra metade também !"
viernes, 19 de febrero de 2010
miércoles, 17 de febrero de 2010
martes, 16 de febrero de 2010
Sobre as despedidas e não olhar pra trás
porque eu sabia que ali era aquele ponto em que cada um desce e pega uma conexão para um lugar diferente. As pessoas ficam menos acessíveis quando precisam crescer.
...
são momentos de sofrimento dos grandes. Mesmo que na maior parte das vezes, representem o ponto de partida pra um novo encontro
...
E eu sempre preciso me readaptar. A gente que é sentimental não aprende como faz pra isso tudo ficar mais fácil..."
(o ângulo mais bonito)
lunes, 15 de febrero de 2010
Sobre um dia de chuva fininha e que não pára
Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas...
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Dificil assumir que eu gosto de música "velha", mas é por aí mesmo. Gosto imensamente de cantoras que já não estão fisicamente entre nós.
Amo, mas amo tanto e de uma maneira que me enche os olhos de lágrima quando ouço Nina Simone.
Amo, Maysa e seu temperamento instável e a maneira que "sentia" a musica quando cantava.
Amo incondicionalmente Elis Regina. E não tem explicação...
Amo Janis Joplin, confusa, complicada e vulnerável, e amo sua voz negra.
Amo cantoras que foram (in)coerentes e arriscaram. E pagaram o preço.
E mais amo que entendo ou encontro uma explicação pra este amor. E nos dias como hoje, de chuva fina e incessante, elas estão presente no meu dia, se despertaram comigo e andaram comigo pela casa com minha xicara enorme de café, zanzando e um lado pra outro, olhando pelo vidro da janela, escutando o barulho do vento e desejando que nenhum ser vivente entrasse pela porta e que ninguem se aproximasse para entrar nesse lugar tão particular chamado solidão.